domingo, 3 de abril de 2011

UNIÃO EUROPÉIA QUER BANIR CARROS MOVIDOS A GASOLINA E DIESEL


Para reduzir em 60% as emissões de gás carbônico, veículos abastecidos com combustíveis tradicionais deveriam sair das ruas até 2050

O cabo de eletricidade vai ao bocal, na mesma posição em que se coloca gasolina.
A União Europeia estuda acabar com os carros movidos a gasolina e diesel até 2050. A proposta, feita por Bruxelas na semana passada, é de proibir automóveis abastecidos por "combustíveis convencionais" nas ruas de cidades como Paris, Londres, Madri e Berlim. A ideia é que apenas carros elétricos ou transportes públicos circulem por esses locais. Essas ações têm por objetivo reduzir as emissões de CO2 e atingir a meta de, até 2050, reduzir em 60% o nível dessas emissões em comparação com 1990.
Uma das medidas para chegar a esse objetivo é diminuir o uso das estradas e dos transportes marítimo e aéreo. Para isso, a rede ferroviária seria triplicada. "Podemos acabar com a dependência do petróleo sem sacrificar a eficiência da economia nem comprometer a mobilidade", disse o comissário europeu de Transportes, Siim Kallas.
Kallas admitiu que o objetivo é “muito ambicioso”. Na Europa, os carros representam 75% da locomoção nas cidades. Se as ideias progredirem, a meta é chegar até 2030 com apenas 50% dos carros que circulam pelos perímetros urbanos movidos a gasolina. Nas estradas, esse tipo de combustível ainda seria permitido. A contrapartida da redução da gasolina será triplicar o número de trens de alta velocidade na Europa.

No setor aéreo, a meta dos europeus é incentivar a redução dos voos de curta distância, que emitem, proporcionalmente, alta taxa de CO2. A migração para os trens também seria proposta para as viagens em que as distâncias são menores do que 300 quilômetros. Para que essa proposta dê certo, a União Europeia precisará investir 1,5 trilhão de euros nos próximos 40 anos. Segundo a Comissão Europeia, esse valor equivale a sete anos de importação de petróleo. O continente europeu gasta, por ano, 210 bilhões de euros para importar o combustível.
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