sexta-feira, 30 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA TOPONÍMIA APODIENSE - "BAIXA DO MURIÇO E AÇUDE DO MURIÇO".
O estudo da toponímia deriva de trabalho investigativo em documentos oficiais, tais como inventários, relatórios topográficos, escrituras públicas e particulares, além de também consubstanciar-se na tradição oral, que transmite informações históricas de geração à geração. É bem verdade que a tradição oral, nas mais das vezes, fixa na memória popular fatos totalmente divorciados do cunho da verdade histórica. As denominações toponímicas estão sempre ligadas à imagens recorrentes, fixadas pelo homem em sua inter-relação com o ambiente que escolheu para fixar moradia. Partindo deste contexto, adentremos na história da BAIXA DO MURIÇO e AÇUDE DO MURIÇO.
Assim como o humilde agricultor denomina de Lagoa do "Quelementino", empregando a corruptela do nome Clementino, também deu origem a mais uma corruptela popular, quando denominou a segunda baixa ou declive, de quem desce a serra de Apodi pela BR 405, como "BAIXA DO MURIÇO", cujo nome "Muriço" deriva do nome do Sr.FCO MAURÍCIO FERNANDES, natural do sítio "Caatinga", em Caraúbas-RN. Maurício, ou "Muriço" chegou em Apodi no ano de 1930, onde casou com JOANA
ANGELINA LEITE, filha de Maria Baralho, a quem pertencia ditas terras compradas por "Muriço", que casou em segunda núpcias,por viuvez, com a Sra. MARIA COSTA, nascida no sítio "Santa Rosa". O velho "Muriço" era compadre do maior caçador de nambús do Apodi o Sr. Euclides Costa, residente na rua Marechal Floriano.
Nas terras que compreendem a "Baixa do Muriço" encontra-se instalado o posto de combustíveis do Sr. Luizinho de Lucas de Bréu (Bebel), observando-se um pequeno açude em suas imediações, situada na margem da BR-405. Esse pequeno açude teve sua origem no ano 1948, quando foi feita a estrada de rodagem ligando Apodi à Mossoró, tendo sido feito serviço de aterro naquele trecho, sendo certo que tal aterramento fez com que a estrada servisse como parede de açude. Antes
da estrada ter sido feita, esta baixa do velho "Muriço" dava passagem a parte das águas pluviais que desciam da serra, o que dificultava o trânsito de veículos, formando atoleiros. Há um fator preocupante nesta famosa "Baixa do Muriço", que é o aterramento feito pela Prefeitura do Apodi, dentro do leito do açude, em cujo aterramento está sendo feita pavimentação com paralelepípedos. Com certeza, durante o período invernoso haverá sérios transtornos para as casas que se situam naquele entorno do "açude do Muriço", posto que diminuirá o spaço por onde as águas invernais fluíam. Do primeiro casamento do velho "Muriço" nasceram os filhos Francisco Fernandes Neto (Chico de Muriço), residente em Mossoró; João Maurício (João de Muriço); Raimundo de Muriço; Maria, Nestor, José e Luzia.Do segundo consórcio nasceram os filhos Manuel (Baduca), Antonio, Raimunda e Mimosa. Em1955 o Sr."Muriço" vendeu ditas terras ao Sr. Izauro Camilo,ex-prefeito de Apodi.A "Baixa do Muriço" e "Açude do Muriço" são dois topônimos que desapareceram nas cinzas do tempo.
Por Marcos Pinto
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA.
COOPERATIVA POTIGUAR DE APICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL - COOPAPI
Rua Sebastião Sizenando, 263, Centro, Apodi –RN CEP: 59700-000 CNPJ: 06.881.068/0001-03
E-mail: coopapirn@hotmail.com Site: www.coopapi.com.br Tel: (84) 3333-9582
Pelo presente Edital, ficam convocados, nos termos da Legislação Vigente e dos Estatutos Sociais desta Entidade, todos os cooperados quites e no gozo de seus direitos sociais, para participarem de uma ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, que, realizar-se-á, em primeira convocação, às 08:00 horas, do dia 05 do mês de outubro de 2011, no Prédio da Central de Comercialização da Castanha, próximo ao terreno da Secretaria Municipal de Agricultura, (Fazenda Santana), APODI/RN. Consoante determinação estatutária caso não seja atingido o número legal para instalação em primeira convocação será realizada Assembléia em segunda convocação uma (1) hora após a primeira com a presença mínima de 50 (cinqüenta por cento) mais um dos cooperados e em terceira (3ª) e última convocação uma (1) hora após a segunda (2ª) com a presença mínima de dez (10) cooperados, todas no mesmo local e dia, objetivando discutir a seguinte ordem do dia:
1) - Andamento dos projetos da cajucultura do RN;
2) - Inauguração de Central de Comercialização;
3) - Compra de castanha 2011;
4) - Outros assuntos do interesse da categoria.
Apodi/RN, 20 de setembro de 2011.
Fátima de Lima Torres
Presidente.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA TOPONÍMIA APODIENSE - "BAIXA DO VELHO OLEGÁRIO".
A história da toponímia Apodiense traz em seu bojo um intrincado campo de interrogações quanto às origens referenciais atribuídas a pessoas, lugares e coisas. Neste contexto, adentremos a história da antiga "BAIXA DO VELHO OLEGÁRIO", denominação que só perdura na memória dos que já atingem a idade de 05 lustros (Cada lustro equivale a 15 anos). Esta baixa começa no sopé da ladeira de Apodi, cortada pela BR-405,em cuja gleba de terras encontra-se atualmente instalada a fonte de água mineral denominada de "Cristalina do Oeste". Este topônimo perdurou até a década de 1950, sendo totalmente desconhecido atualmente. Recebeu a denominação popular de "BAIXA DO VELHO OLEGÁRIO", em decorrência do seguinte fato: No ano de 1950 chegou em Apodi o Sr. OLEGÁRIO INOCÊNCIO DE MEDEIROS, vindo dos sertões do Seridó, onde nasceu na fazenda " Do-minga" do município de Caicó, primitivo feudo territorial da famosa família MEDEIROS, com origem em Portugal. OLEGÁRIO era filho legítimo de Manoel Inocêncio de Medeiros e de Mariana Maria de Medeiros. Casou com sua prima em primeiro grau civil duplicado, conhecido como "Prima carnal", VIRGÍNIA VIRGÍLIA DE MEDEIROS. Ao chegar em Apodi, de imediato comprou pequenas glebas de terras, anexas umas às outras, aos Srs. Felizardo e Júlio Jagunço, sendo certo que este Júlio recebera o apelido de "jagunço" por ter sido um dos muitos fanáticos romeiros do famoso Padre Cícero Romão Batista, e ter residido na fazenda do mesmo Padre Cícero,cuja fazenda recebera a denominação de "CALDEIRÃO" em cujas terras se estabeleceu o famoso Beato José Lourenço à frente de uma comunidade rural religiosa formada por ele. Segundo familiares do Sr. JÚLIO JAGUNÇO, o mesmo chegara em Apodi no ano de 1936, fugindo da perseguição empreendida pelo governo do Ceará às pessoas conhecidas como "Jagunços do Caldeirão". Viera acompanhado por uma irmã de nome Júlia e de um irmão por nome Manoel Jagunço. Em Setembro de 1936 houve o primeiro movimento de repressão à "Comunidade do Caldeirão". Daí o motivo do êxodo dos irmãos "Jagunços" para o Apodi, acompanhando muitos Apodienses que tinha ido para a fazenda "Caldeirão" e que foram resgatados naquele rincão cearense em um caminhão do coronel Lucas Pinto, que acolheu-os na volta, protegendo-os de possíveis perseguições da polícia cearense. A brutal repressão aos infelizes camponeses/romeiros da fazenda "Caldeirão" deu-se no dia 12 de Maio de 1937, quando aviões sobrevoaram a fazenda, metralhando e soltando granadas sobre os casebres dos camponeses, fazendo um número desconhecido de vítimas. Foi um genocídio bárbaro. Homens, mulheres e crianças foram covardemente chacinados,atingidos por granadas atiradas dos aviões, acrescidos aos tiros e baionetas dos mais de 200 homens do 1º Batalhão de combate da Força Pública do Ceará, que de forma ensandecida atacaram a fazenda "Caldeirão". As mortes foram tantas que os cadáveres eram enterrados em valas coletivas ou empilhados, para serem incinerados com gasolina, numa grande fogueira. É desconhecido até hoje o número de vítimas do massacre. Especula-se, entretanto, um número entre 300 a 1.000 mortes. (FONTE: Vide livro "PRECEDENTES E VERDADES HISTÓRICAS - PARTICIPAÇÃO DO NORDESTE NA LUTA DO POVO BRASILEIRO" - Autor: Rubens Coelho - FVR/ Coleção Mossoroense - Série C - Vol. 1492 - Outubro de 2005). A informação quanto à terra de origem dos irmãos Jagunço nos foi transmitida pelo Antonio José de Andrade, popularmente conhecido como Sêo Antonio Broca, que tem um filho casado com uma neta do Sr. Manoel Jagunço, que foi o único que ficou em Apodi, tendo os dois irmãos Júlia e Júlio Jagunço retornado para o Ceará. Dos filhos do VELHO OLEGÁRIO, somente o filho de nome GERALDO OLEGÁRIO reside em Apodi, onde constituiu família. Sêo Olegário e demais filhos retornaram para o Seridó.
Por Marcos Pinto.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA PARÓQUIA DE APODI (III) - AS VISITAÇÕES PASTORAIS.
Dentre os eventos ecumênicos, as visitações pastorais assumem papel de acentuada relevância e influência junto às populações sertanejas, consolidando o imprescindível processo interativo Igreja-povo. Emblemáticos, os padres visitadores realizavam um trabalho missionário denominado de "DESOBRIGA", que constituíam-se em verdadeiras cruzadas, e tinham um papel civilizador. Com essas visitações, os padres criavam vínculos espirituais, estabelecendo relações de compromisso entre a Igreja e comunidades, que, muitas vezes, estas não tinham em relação ao Estado, enquanto poder. O papel preponderante das visitações eram as "Desobrigas" (Hoje quase em desuso) que os missionários faziam
em princípio de cada ano aos locais mais remotos do sertão, levando os sacramentos às populações que não dispunham de assistência religiosa regular, devido ao próprio isolamento em que viviam ou à ausência de padres na região. O nome "Desobriga refere-se ao antigo preceito da Igreja de que o católico é obrigado ao menos uma vez por ano, a confessar-se e comungar. Nas DESOBRIGAS, além de celebrar missa, o padre fazia confissões, batizados e casamentos em grande quantidade. Os padres missionários, quando chegavam às Vilas, lugarejos distantes, opara os trabalhos da DESOBRIGA, eram hospedados nas casas dos moradores, num quarto reservado especialmente para eles. Essas DESOBRIGAS/VISITAÇÕES eram objeto de minuciosos relatórios, descrevendo fatos que revelavam a intensidade com que essas experiências foram vividas. Representavam o encontro do universal com o provinciano. Ao mesmo tempo, são relatórios reveladores da maneira como as transforma (As desobrigas) em linguagem oral. Observa-se, nestes relatórios, uma forte presença de um descrever explicativo, cuja característica dominante é o inusitado, o surpreendente, o incomum da experiência vivenciada. O tropo linguístico que predominava nos relatórios era a metonímia, bastante distinta do narrar popular, em que um tom épico está constantemente presente, realçado pelo uso de metáforas e ironias.
Algumas vezes, observa-se nos ditos relatórios, que os PADRES VISITADORES de antigas marcas, criavam em seus relatos uma série de quadros representativos do passado como memória, estabelecendo uma proximidade com os Cronistas.
Entretanto, embora se diferenciem dos narradores populares, os padres - como outra categoria de intelectuais - estudados revelam um exercício de reconstrução do passado recomposto. No entanto, essa forma de reconstrução da memória oral não significa que num mesmo relatório não venham a aparecer passagens em que predominem apenas juízo de valor ou avaliações generalizantes.
As populações sertanejas atribuíam suma importância às VISITAÇÕES PASTORAIS. A prova desta assertiva está configurada na morte súbita da matriarca CLAUDINA PINTO, esposa do Coronel ANTONIO FERREIRA PINTO, ocorrida a 31 de Agosto de 1902, aos 55 anos de idade. Ao receber em seu lar, a visita do 1º Bispo do RN Dom ADAUTO AURÉLIO DE MIRANDA HENRIQUES, foi acometida por forte emoção, que ocasionou um infarto fulminante. Os VISITADORES traziam consigo uma missão: Ensinar as camadas populares que os símbolos religiosos oferecem uma garantia cósmica não apenas para compreender o mundo, mas também para que, compreendendo-o, dessem precisão a seu sentimento, uma definição às suas emoções ou lhes permitir suportá-lo, soturna ou alegremente, implacável ou cavalheirescamente. Mas esses que apresentavam-se marcados de sabedorias eternas, souberam, também, colocarem-se no lugar de aprendizes e, como artesãos, moldando suas vidas, as lições extraídas na convivência com o povo. Vejamos a relação dos PADRES VISITADORES À PARÓQUIA DE APODI, segundo o celebrado historiador REINALDO DE LA PAZ, em sua famigerada obra intitulada "A DIOCESE DE MOSSORÓ":
* PADRE INÁCIO DE ARAÚJO GONDIM - Visitação à 01 de Outubro de 1768.
* PADRE DR. JOAQUIM MONTEIRO ROCHA - A 22 de Julho de 1778.
* PADRE DR. MANOEL VIEIRA LEMOS SAMPAIO - A 23 de Fevereiro de 1787.
* PADRE DIONÍSIO DE SOUZA BANDEIRA - A 19 de Maio de 1795.
* FREI JOSÉ MARIA DE JESUS - A 21 de Maio de 1795.
* PADRE JOSÉ FEIO DE BRITO TAVARES - A 03 de Fevereiro de 1801.
* PADRE ANTONIO JOSÉ ALVES CARVALHO - A 01 de Novembro de 1806.
* PADRE INÁCIO PINTO DE ALMEIDA CASTRO - A 24 de Julho de 1809.
* PADRE MANOEL DA COSTA PALMÉRIO - A 23 de Agosto de 1816.
* PADRE FRANCISCO DE BRITO GUERRA - A 09 de Março de 1838.
* DOM JOÃO DA PURIFICAÇÃO MARQUES PERDIGÃO(Bispo de Pernambuco)A 09 de Outubro de 1839.
* PADRE MANOEL JOSÉ FERNANDES - A 16 de Fevereiro de 1849 e a 15 de Outubro de 1855.
* PADRE FRANCISCO JUSTINO PEREIRA DE BRITO - A 06 de Outubro de 1859.
* PADRE PEDRO SOARES DE FREITAS - A 26 de Novembro de 1885.
DOM ADAUTO AURÉLIO DE MIRANDA HENRIQUES (1º Bispo do RN) -
De 29 de Agosto a 02 de Setembro de 1902.As viagens encetadas por estes PADRES VISITADORES constituíam-se em árduas caminhadas por precárias estradas,montados em cavalos, onde os ranchos para pousadas ficavam muito distantes um do outro, o que faziam com que passassem por privações de água e alimentação. Neste trabalho evangelizador, semeavam a fé cristã como o único caminho para a salvação eterna. Por Marcos Pinto.
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA DO SÍTIO "LAGOA DO CLEMENTINO".
COMUNIDADES APODIENSES |
Referência toponímica muito antiga, atrelada à pessoa de CLEMENTINO DE GÓIS NOGUEIRA, que nasceu no sítio
"Garrafa", na várzea do Apodi, por volta do ano de 1805, filho legítimo de JOÃO DE GÓIS NOGUEIRA e de MARIA DA PAZ BAR-
ROSO. Adquiriu ditas terras por herança paterna. Esta gleba de terras é conhecida popularmente como sendo a "Lagoa do
Quelementino", corruptela sertaneja do nome Clementino, já deveras enraizado no conhecimento dos antigos comboeiros que por
aí passavam, trilhando o primeiro caminho da CHAPADA DO APODI, cuja serra teve a primeira denominação de "SERRA DA PICADA",
Essa localidade rural fica encravada entre os sítios "CANTO DE VARAS" e "SOLEDADE". Clementino era componente daaberta pelos facões dos bravos homens que compunham a família NOGUEIRA FERREIRA,fundadora e colonizadora de Apodi.
quarta geração descendente da brava fundadora ANTONIA DE FREITAS NOGUEIRA e de seu segundo marido MANOEL DE CARVALHO
TINOCO, com quem casou em Apodi no ano de 1681. Pesquisando antigos processos-crimes do 1º Cartório Judiciário de Apodi, ve-
rifiquei vários em que o Clementino aparece como réu, cujos processos tinham como objeto desde a prática de lesões corporais,
até a prática de tentativa de homicídio, como autor intelectual. Esse processo foi o que motivou sua mudança de domicílio para
Mossoró, no ano de 1850. Esse crime teve origem numa rixa originada no ano de 1847 entre o Sr. José Francisco das Chagas
Jaqueira, então fiscal de Pesos e Medidas, por ter este dado uma pancada no Clementino, motivado por uma articulação que ti-
veram por via de fiscalização de medidas. Desse incidente nasceu o atentado à vida do Jaqueira (Genro do rico fazendeiro Caetano
Gomes de Oliveira, dono da maior parte da fazenda "Santa Rosa"), ocorrido por volta das 19 horas do dia 08 de Março de 1848 -
Quarta-Feira de cinzas. O Sr. Jaqueira se encontrava sentado à porta de sua residência, localizada no "Quadro da Rua", quando foi
vítima de um tiro disparado pelos elementos Francisco Ferreira Capanema e Elziário de tal, contratados por Clementino e seus ir-
mãos Bernardino de Góis Nogueira (Bisavô materno do Prof. Robson Lopes) e Antonio de Góis Nogueira, para tal empreitada.
Instaurado o competente processo-crime, o réu BERNARDINO DE GÓIS NOGUEIRA assumiu a condição de mandante do crime, tendo sido submentido à julgamento pelo Tribunal Popular do Júri em 05.08.1853, tendo sido condenado à pena de
37 meses e dez dias de prisão simples. Quanto ao Clementino, já no ano de 1856 destacava-se como um dos principais comer-
ciantes da praça de Mossoró, tendo neste mesmo ano sido eleito suplente de Vereador para o período 1857-1860 (Vide livro "LE-
GISLATIVO E EXECUTIVO DE MOSSORÓ, numa viagem mais que centenária. - Coleção Mossoroense - Vol. CCLXXXVII - Ano 1985 -
Autor: Raimundo Soares de Brito).
Em Mossoró, Clementino construiu um imponente casarão senhorial com suntuoso andar superior, construído na Rua 30 de Setembro, disputando a primazia com o opulento comerciante Joaquim Nogueira da Costa, Aracatiense radicado na praça de Mossoró, que construiu o primeiro prédio assobradado na cidade. O imponente sobrado do Clementino serviu de esconderijo
para o famoso "Cangaceiro romântico" JESUÍNO BRILHANTE, sempre que este se dirigia à Mossoró, onde contava com a eficaz
e coiteira hospitalidade do seu amigo pessoal Clementino. Em 1904 o Clementino resolveu investir seu capital no Amazonas,onde faleceu vitimado pela temível febre amarela. A sua esposa Umbelina de Góis Nogueira faleceu em Mossoró a
27.03.1914, aos 80 anos de idade, tendo uma prole de 14 filhos. Este famoso sobrado do Clementino foi vendido no ano de
1924 pela única filha sobrevivente Francisca de Góis Nogueira, ao Apodiense o intelectual JOSÉ MARTINS DE VASCONCELOS. Atualmente este prédio pertence aos netos de Martins de Vasconcelos.
As terras que circundam a "LAGOA DO CLEMENTINO" foram abandonadas pelo Clementino ainda no ano de 1850, sendo certo que ficaram conhecidas como sendo "terras devolutas", sem dono, o que ocasionou a efetivação de posse por muitos Apodienses, no que o agropecuarista Aristides Ferreira Pinto comprou a maior parte das terras que englobava a lagoa, a alguns posseiros, e Izauro Camilo comprou a outra parte desta gleba. O Sr. Raimundo Maia Pinto, filho do Sr. Aris-
tides Pinto doou, no ano de 2006, 50 hectares desta gleba, para edificação e instalação do IFRN.
Por Marcos Pinto.
PASTORAL DA CRIANÇA É IMPLANTADA NA LAGOA DO CLEMENTINO
Em um movimento que teve a participação de um bom número de líderes da Pastoral da Criança, fez-se a implantação da referida na localidade de Lagoa do Clementino (Poço de Izauro) - Apodi-RN, cadastrando quase 40 crianças, que serão acompanhadas através de visitas e da celebração da vida.
Fonte: http://aloeducacaoapodi.blogspot.com/
Fonte: http://aloeducacaoapodi.blogspot.com/
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
UTILIDADE INTERESSANTE
Passar a abertura do saquinho plástico por dentro
da boca do gargalo e abri-lo para que fique como uma sainha, a seguir feche com a tampa, para lacrar.
A rosca da garafa é hermética, |
portanto não entrará: humidade, contaminantes, nem as formiguinhas tão incômoda.
O segredo está no gargalo e a tampa!
Bom para nós e também para o meio ambiente.APODI DO MEU TEMPO - DÁ UMA SAUDADE. (II).
Quando visito a minha amada e nunca esquecida terrinha onde nascí, sinto-me como um noivo que está
prestes a casar, ansioso, curioso, olhando pra todos os lados, como se estivesse a procurar uma emoção ou um som, uma imagem que se perdeu na longitude dos dias que lá se foram, que transferí - aliás, transferiram - o meu pai, minha residência para Mossoró. Tanto é que procuro nas paralelas da minha retina da saudade as imagens, sons e lugares que estão amalgamados em mim como
uma marca indelével, que nem mesmo as cinzas do tempo conseguirão turvar no espelho de minha alma. O filme da minha vida insiste, em consonância com as melodias do meu coração, em reprisar as páginas da saudade, com o eco de uma paixão tonitroante, com as multicores da emoção. Nessa contextualidade, vejo-me sentindo perenes saudades...
...Dos toscos postes de iluminação pública, de carnaubeira, aroeira ou pau branco, alguns linheiros e outros tortos, porém com a serventia que o tempo satisfez;
... Dos morros de rapas de madeiras das serrarias de sêo Raimundo Cabral e de Sêo Chico Assís, pai de Eidim e de Vovô, com os quais subíamos o morro, descendo como se fôssemos roladeiras em disparada, até chegarmos ao rés do chão, todos parecendo um estranho e pequenino monstro das matas;
... Dos preás do reino da casa de dona Terta, mãe de Dorinha;
....Dos disparates de ignorância do mudo DUDÉ, irmão de Antão Moreira, que residia em uma casa velha,bastante
deteriorada, vizinho à casa de sêo Aurino Gurgel, ao lado da Igreja-Matriz
....Das músicas transmitidas pelas amplificadoras do Cine-Odeon, interrompidas de vez em quando para que sêo
Altino Dias anunciasse mais um filme em tecnicolor, ou seja, cinema em cores, novidade muito grande no meu Apodi até os anos de 1971/1972;
.....Dos carões de sêo Manoel Dantas, antigo sacristão, que detestava ver meninos jogando bola sobre a calçada
do patamar da Igreja-Matriz, que enxotavam-nos de forma ruidosa e grotesca, mesmo que assistido de razão;
... De sêo Chico Deodoro - tio de Mana Pinto, que enchia-me de medo ao levantar a calça comprida, na parte da
perna direita, que mostrava amputada até a parte do joelho;
...Das presepadas de BURG DENTISTA, sempre portando consigo alguns instrumentos específicos para a extração de
dentes, o que despertava intenso clima de terror entre a meninada acostumada a passar pelo gabinete dentário do mesmo;
...Dos mudos de Elísio Pinto, primos de Mana Pinto;
...Das subidas e descidas nos degraus que levavam até o alto do CORÊTO DO JARDIM
...Dos meus amigos de infância Merson, Elano,Chico e Tarcísio de Chico Paulo, Eidinho e VAndinho de Sêo
Altino Dias, Jorge de dona Niná, Etinho de Lulu Curinga,Rerissom de San-Cler e outros.;
...Dos saborosos bolos, suspiros e doces feitos por dona Cotó e dona Maria José;
...Dos doidos MANOEL DE ZAQUIEL BELTRÃO (Ezequiel Beltrão) e ANTONIO MOURA;
...De sêo Ciço Preso, que se gabava comer de uma vez só duas rapaduras pretas, das grandes, misturadas
com um quilo de farinha de mandioca
...Dos banhos invernais nos barreiros de sêo Ademar Caveja, pai de Fãico e Tetéia, ali naquele loca onde
está localizada a madeireira São Francisco. Pasmem! no inverno dava até nado.
...Do sinal de que a iluminação pública seria interrompida (desligada) com um ligeiro "piscar", feito por sêo Raimundo da Luz , pai de Durreco,geralmente faltando 15 minutos para as dez horas da noite, o que desenca-
deava uma verdadeira correria das moças, que temiam as ordens dos pais, que as advertiam que era para
estarem em casa antes que as luzes da iluminação pública fossem apagadas;
... Do mudo Paulo, da família dos CAETANO, que vivia sempre alí pela casa de sêo Chico Paulo, onde almoçava
e jantava, sendo certo que só andava com uma bolsa de palha de carnaúba a cobrir suas partes pudendas -
testículos, dado o fato de ter sido acometido por uma doença que causa acúmulo de líquidos nos testículos, o que os torna volumosos, passíveis de chamar a atenção
...Saudade de tudo e de todos....É uma coisa que corrói por dentro...retratos de felicidades.
VIVAS À NÓS APODIENSES!
Por Marcos Pinto.
prestes a casar, ansioso, curioso, olhando pra todos os lados, como se estivesse a procurar uma emoção ou um som, uma imagem que se perdeu na longitude dos dias que lá se foram, que transferí - aliás, transferiram - o meu pai, minha residência para Mossoró. Tanto é que procuro nas paralelas da minha retina da saudade as imagens, sons e lugares que estão amalgamados em mim como
uma marca indelével, que nem mesmo as cinzas do tempo conseguirão turvar no espelho de minha alma. O filme da minha vida insiste, em consonância com as melodias do meu coração, em reprisar as páginas da saudade, com o eco de uma paixão tonitroante, com as multicores da emoção. Nessa contextualidade, vejo-me sentindo perenes saudades...
...Dos toscos postes de iluminação pública, de carnaubeira, aroeira ou pau branco, alguns linheiros e outros tortos, porém com a serventia que o tempo satisfez;
... Dos morros de rapas de madeiras das serrarias de sêo Raimundo Cabral e de Sêo Chico Assís, pai de Eidim e de Vovô, com os quais subíamos o morro, descendo como se fôssemos roladeiras em disparada, até chegarmos ao rés do chão, todos parecendo um estranho e pequenino monstro das matas;
... Dos preás do reino da casa de dona Terta, mãe de Dorinha;
....Dos disparates de ignorância do mudo DUDÉ, irmão de Antão Moreira, que residia em uma casa velha,bastante
deteriorada, vizinho à casa de sêo Aurino Gurgel, ao lado da Igreja-Matriz
....Das músicas transmitidas pelas amplificadoras do Cine-Odeon, interrompidas de vez em quando para que sêo
Altino Dias anunciasse mais um filme em tecnicolor, ou seja, cinema em cores, novidade muito grande no meu Apodi até os anos de 1971/1972;
.....Dos carões de sêo Manoel Dantas, antigo sacristão, que detestava ver meninos jogando bola sobre a calçada
do patamar da Igreja-Matriz, que enxotavam-nos de forma ruidosa e grotesca, mesmo que assistido de razão;
... De sêo Chico Deodoro - tio de Mana Pinto, que enchia-me de medo ao levantar a calça comprida, na parte da
perna direita, que mostrava amputada até a parte do joelho;
...Das presepadas de BURG DENTISTA, sempre portando consigo alguns instrumentos específicos para a extração de
dentes, o que despertava intenso clima de terror entre a meninada acostumada a passar pelo gabinete dentário do mesmo;
...Dos mudos de Elísio Pinto, primos de Mana Pinto;
...Das subidas e descidas nos degraus que levavam até o alto do CORÊTO DO JARDIM
...Dos meus amigos de infância Merson, Elano,Chico e Tarcísio de Chico Paulo, Eidinho e VAndinho de Sêo
Altino Dias, Jorge de dona Niná, Etinho de Lulu Curinga,Rerissom de San-Cler e outros.;
...Dos saborosos bolos, suspiros e doces feitos por dona Cotó e dona Maria José;
...Dos doidos MANOEL DE ZAQUIEL BELTRÃO (Ezequiel Beltrão) e ANTONIO MOURA;
...De sêo Ciço Preso, que se gabava comer de uma vez só duas rapaduras pretas, das grandes, misturadas
com um quilo de farinha de mandioca
...Dos banhos invernais nos barreiros de sêo Ademar Caveja, pai de Fãico e Tetéia, ali naquele loca onde
está localizada a madeireira São Francisco. Pasmem! no inverno dava até nado.
...Do sinal de que a iluminação pública seria interrompida (desligada) com um ligeiro "piscar", feito por sêo Raimundo da Luz , pai de Durreco,geralmente faltando 15 minutos para as dez horas da noite, o que desenca-
deava uma verdadeira correria das moças, que temiam as ordens dos pais, que as advertiam que era para
estarem em casa antes que as luzes da iluminação pública fossem apagadas;
... Do mudo Paulo, da família dos CAETANO, que vivia sempre alí pela casa de sêo Chico Paulo, onde almoçava
e jantava, sendo certo que só andava com uma bolsa de palha de carnaúba a cobrir suas partes pudendas -
testículos, dado o fato de ter sido acometido por uma doença que causa acúmulo de líquidos nos testículos, o que os torna volumosos, passíveis de chamar a atenção
...Saudade de tudo e de todos....É uma coisa que corrói por dentro...retratos de felicidades.
VIVAS À NÓS APODIENSES!
Por Marcos Pinto.
Guerra de Troia na Mitologia
A Guerra de Troia foi um confronto entre gregos e troianos entre 1300 a.C. e 1200 a.C. O motivo do conflito foi o rapto da rainha de Esparta, Helena, pelo príncipe de Troia, chamado Páris. A batalha foi contada pelo poeta épico Homero.
Há divergências entre os historiadores se a guerra teria sido real ou fantasia. Porém, mesmo se fosse verdadeira, Homero teria aumentado e inventado deixando a história repleta de exageros. A guerra aconteceu quando os gregos atacaram Troia para recuperar Helena.
Uma vez, Páris, príncipe troiano, foi para Esparta em missão diplomática. Lá se apaixonou por Helena, então a mulher mais bela do mundo e filha de Zeus e de Leda. Os dois fugiram para Troia.
Agamenon então atravessou o mar Egeu com um exército potente, com mil navios, para atacar Troia e resgatar Helena. Estava com Agamenon o grande Aquiles. Aquiles, um poderoso guerreiro, porém mortal, tendo como seu ponto fraco o calcanhar, tinha que escolher o seu destino: lutar em Troia e ser um herói, ou ficar em sua terra natal para uma longa vida, porém ia ser esquecido pela história. Ele decidiu lutar.
O combate durou dez anos e muitos heróis morreram. Entre as vítimas estavam Aquiles e Heitor.
Para vencer a guerra, os gregos usaram uma estratégia especial: fingiram desistência do combate e enviaram às terras o “Cavalo de Troia”. Os troianos decidiram levar o cavalo para o centro da sua cidade como símbolo da vitória. Durante a noite, soldados gregos saíram do cavalo oco de madeira e atacaram de surpresa os troianos. Os troianos foram derrotados e a cidade tomada por chamas. As mulheres foram escravizadas e os homens foram mortos. Helena foi resgatada e levada para Esparta.
Há divergências entre os historiadores se a guerra teria sido real ou fantasia. Porém, mesmo se fosse verdadeira, Homero teria aumentado e inventado deixando a história repleta de exageros. A guerra aconteceu quando os gregos atacaram Troia para recuperar Helena.
Uma vez, Páris, príncipe troiano, foi para Esparta em missão diplomática. Lá se apaixonou por Helena, então a mulher mais bela do mundo e filha de Zeus e de Leda. Os dois fugiram para Troia.
Agamenon então atravessou o mar Egeu com um exército potente, com mil navios, para atacar Troia e resgatar Helena. Estava com Agamenon o grande Aquiles. Aquiles, um poderoso guerreiro, porém mortal, tendo como seu ponto fraco o calcanhar, tinha que escolher o seu destino: lutar em Troia e ser um herói, ou ficar em sua terra natal para uma longa vida, porém ia ser esquecido pela história. Ele decidiu lutar.
O combate durou dez anos e muitos heróis morreram. Entre as vítimas estavam Aquiles e Heitor.
Para vencer a guerra, os gregos usaram uma estratégia especial: fingiram desistência do combate e enviaram às terras o “Cavalo de Troia”. Os troianos decidiram levar o cavalo para o centro da sua cidade como símbolo da vitória. Durante a noite, soldados gregos saíram do cavalo oco de madeira e atacaram de surpresa os troianos. Os troianos foram derrotados e a cidade tomada por chamas. As mulheres foram escravizadas e os homens foram mortos. Helena foi resgatada e levada para Esparta.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Bairro Bico Torto recebeu comitiva da Nova Geração
Aconteceu no ultimo domingo no Bairro Bico Torto, a reunião da NOVA GERAÇÃO com a comunidade. Muita gente prestigiou o evento.
“Entra Governo sai Governo e o Bairro Bico Torto continua do mesmo jeito. Um Bairro que precisa de uma atenção do poder Público”, afirmou Flaviano Monteiro em seu discurso.
Estiveram presentes na reunião os vereadores Chico de Marinete e Genivan Varela, o presidente do PCdoB, Paulo Viana, o presidente do PDT Pedro Junior, professor Pedro Filho, os agricultores Vanvan e Josino, Reginaldo Ponciano, Solange Vascaína, professora Klebia Karina, Dindinha – presidente do Fórum das Entidades, Roberto Morais, Céliane, Sildo Click, etc.
Cerca de 300 famílias do bairro Bico Torto, nas proximidades das margens do Rio Apodi, sofre como o abandono do bairro, que caiu no vão do esquecimento do poder público.
Inúmeras famílias do Bairro Bico Torto reclamam da falta de: ruas com falta de pavimentação, iluminação pública precária, duplicação da BR 405, principalmente a noite (sem poder trafegar), unidade básica de saúde, etc.
“Lembrança do meu amigo Patrício de Freitas do Bico Torto. Grande líder da comunidade. Esta fazendo muita falta”, frisou o professor.
“Os moradores já procuraram as autoridades municipais por diversas vezes, mais nunca foi atendida. Sempre dizem que vão resolver e não resolve. Na hora que a gente precisa, não tem nada! Nosso bairro e um sofredor” comentou um morador.
“Entra Governo sai Governo e o Bairro Bico Torto continua do mesmo jeito. Um Bairro que precisa de uma atenção do poder Público”, afirmou Flaviano Monteiro em seu discurso.
Estiveram presentes na reunião os vereadores Chico de Marinete e Genivan Varela, o presidente do PCdoB, Paulo Viana, o presidente do PDT Pedro Junior, professor Pedro Filho, os agricultores Vanvan e Josino, Reginaldo Ponciano, Solange Vascaína, professora Klebia Karina, Dindinha – presidente do Fórum das Entidades, Roberto Morais, Céliane, Sildo Click, etc.
Cerca de 300 famílias do bairro Bico Torto, nas proximidades das margens do Rio Apodi, sofre como o abandono do bairro, que caiu no vão do esquecimento do poder público.
Inúmeras famílias do Bairro Bico Torto reclamam da falta de: ruas com falta de pavimentação, iluminação pública precária, duplicação da BR 405, principalmente a noite (sem poder trafegar), unidade básica de saúde, etc.
“Lembrança do meu amigo Patrício de Freitas do Bico Torto. Grande líder da comunidade. Esta fazendo muita falta”, frisou o professor.
“Os moradores já procuraram as autoridades municipais por diversas vezes, mais nunca foi atendida. Sempre dizem que vão resolver e não resolve. Na hora que a gente precisa, não tem nada! Nosso bairro e um sofredor” comentou um morador.
COMUNIDADES RURAIS DE APODI SÃO VITIMAS DE FURTOS
Mais uma vez as comunidades rurais da região do Vale do Apodi são vitimas de furtos e roubos, ocasionados pela falta de segurança nessa região, que constantemente são corriqueiras desse tipo de ação.
Há menos de 30 dias, a comunidade de Bamburral, como também a comunidade de Agua-Fria foram assoladas por uma onda de pequenos furtos, onde vitimou alguns agricultores que tiveram seus “motores” levados sorrateiramente na calada da noite. Houve também comentários de desaparecimento de alguns animais, tais como gado e ovelhas.
Nessa semana, foi à vez da Associação dos Pequenos Produtores de Bamburral, que teve mais de 40 canos PVC roubados sorrateiramente de sua sede. A Associação também já foi vitima de roubos, como foi o caso do Telecentro comunitário que teve 05 computadores roubados e até hoje o caso não foi solucionado nem mesmo alguma explicação foi dada, o que da carta de confiança aos ladrões.
Para alguns agricultores que vivem nessa região, é comum nessa época do ano esse tipo de caso, o que preocupa bastante esses agricultores que sobrevivem no meio rural. “A segurança está ameaçada, e nada podemos fazer, pois a lei só é aplicada a rigor naquele que tem suas obrigações com o Estado” afirmou um agricultor-vitima que não quis se identificar.
O Furto é uma figura de crime prevista nos artigos 155 do Código Penal Brasileiro, e 203º do Código Penal Português, que consiste na subtração de coisa alheia móvel para si ou para outrem, com fim de assenhoramento definitivo. Difere do roubo por ser praticado sem emprego de violência contra a pessoa ou grave ameaça.
O Furto é uma figura de crime prevista nos artigos 155 do Código Penal Brasileiro, e 203º do Código Penal Português, que consiste na subtração de coisa alheia móvel para si ou para outrem, com fim de assenhoramento definitivo. Difere do roubo por ser praticado sem emprego de violência contra a pessoa ou grave ameaça.
Por Jerlandio Moreira
Marmota Apodiense
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