O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) requereu, junto aos órgãos especializados, a licença de instalação da primeira etapa do Perímetro Irrigado Santa Cruz do Apodi. O projeto da ordem de R$ 250 milhões alcançará 5.200 hectares, atendendo os municípios de Apodi e Felipe Guerra, e beneficiará 80 mil pessoas.
Ontem, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi, Francisco Edilson Neto, que está em Teresina (PI), avisou que, de acordo com o último encontro com o ministro da Integração Nacional, Fernando Coelho, o processo de implantação do projeto está suspenso. "Essa decisão foi dada para que houvesse novos diálogos", disse.
De acordo com Edilson, a proposta contém uma série de irregularidades que põem em risco outros projetos. "Estão dizendo que precisarão de 5 metros cúbicos de água por segundo, mas se isso acontecer não sobrará água para abastecer as cidades através da adutora Alto Oeste", reclamou Edilson.
Foi marcada para amanhã outra reunião entre os campesinos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Integração Nacional e o Dnocs, para tentarem chegar a um consenso. Os trabalhadores querem que a água seja acessada por vários setores, principalmente a agricultura familiar. O documento exige ainda que primeiro seja irrigado o Vale do Apodi, aproveitando o projeto piloto de 230 hectares, e que seja perenizado o rio Umari, atendendo às famílias de Apanha-Peixe, em Caraúbas.
O projeto é um sonho antigo da população apodiense desde que foi concluída a barragem Santa Cruz do Apodi, em 2002. No entanto, a maneira como está sendo proposto tem deixado insatisfeitos os pequenos agricultores. Mais de dois mil trabalhadores da agricultura familiar protestam que o perímetro será implantado de forma tradicional, beneficiando o agronegócio.
A preocupação dos trabalhadores é que aconteça em Apodi o mesmo que aconteceu em Baraúna, Ipanguaçu e Limoeiro do Norte (CE), onde as grandes empresas se apossaram das melhores terras para produzir de forma tradicional, prejudicando as terras e transformando os pequenos proprietários em assalariados.
O embate entre poder público e os movimentos sociais já dura alguns meses e já foi notícia até em Portugal. A Prefeitura de Apodi tenta amenizar os desencontros, construindo, inclusive, uma cartilha explicativa sobre o projeto.
Ontem, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi, Francisco Edilson Neto, que está em Teresina (PI), avisou que, de acordo com o último encontro com o ministro da Integração Nacional, Fernando Coelho, o processo de implantação do projeto está suspenso. "Essa decisão foi dada para que houvesse novos diálogos", disse.
De acordo com Edilson, a proposta contém uma série de irregularidades que põem em risco outros projetos. "Estão dizendo que precisarão de 5 metros cúbicos de água por segundo, mas se isso acontecer não sobrará água para abastecer as cidades através da adutora Alto Oeste", reclamou Edilson.
Foi marcada para amanhã outra reunião entre os campesinos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Integração Nacional e o Dnocs, para tentarem chegar a um consenso. Os trabalhadores querem que a água seja acessada por vários setores, principalmente a agricultura familiar. O documento exige ainda que primeiro seja irrigado o Vale do Apodi, aproveitando o projeto piloto de 230 hectares, e que seja perenizado o rio Umari, atendendo às famílias de Apanha-Peixe, em Caraúbas.
O projeto é um sonho antigo da população apodiense desde que foi concluída a barragem Santa Cruz do Apodi, em 2002. No entanto, a maneira como está sendo proposto tem deixado insatisfeitos os pequenos agricultores. Mais de dois mil trabalhadores da agricultura familiar protestam que o perímetro será implantado de forma tradicional, beneficiando o agronegócio.
A preocupação dos trabalhadores é que aconteça em Apodi o mesmo que aconteceu em Baraúna, Ipanguaçu e Limoeiro do Norte (CE), onde as grandes empresas se apossaram das melhores terras para produzir de forma tradicional, prejudicando as terras e transformando os pequenos proprietários em assalariados.
O embate entre poder público e os movimentos sociais já dura alguns meses e já foi notícia até em Portugal. A Prefeitura de Apodi tenta amenizar os desencontros, construindo, inclusive, uma cartilha explicativa sobre o projeto.
JOSÉ DE PAIVA
Da Redação do Jornal De Fato.
Da Redação do Jornal De Fato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário